sexta-feira, 29 de junho de 2012

Destoxicação da torta do pinhão-manso obtêm resultados: pesquisa da Embrapa


Fonte: Embrapa 
Transcrevemos artigo publicado pela Embrapa Agroenergia/Brasília sobre avanços na destoxicação da torta do pinhão manso. 
A Embrapa e diversas outras instituições de pesquisas estão trabalhando na destoxificação da torta de pinhão-manso. A Universidade Federal de Viçosa (UFV) conseguiu reduzir os teores de ésteres de forbol abaixo do nível considerado tóxico nesse coproduto da extração do óleo. O trabalho, que gerou pedido de patente, será apresentado na próxima semana, durante o Simpósio de Destoxificação e Uso de Tortas de Pinhão-manso e Mamona (SiDAT), pela professora Maria Catarina Kasuya.
Catarina explica que os resultados foram obtidos por meio de processos biológicos, e também se conseguiu uma redução de 95% dos teores de fatores antinutricionais da torta de pinhão-manso. “Não foi observado nenhum sintoma clínico de intoxicação em cabritos alimentados com a torta de pinhão-manso destoxificada”, afirma.
O Simpósio acontece nos dias 3 e 4 de julho, no auditório da Embrapa Estudos e Capacitação (Brasília-DF). O evento é promovido pela Embrapa Agroenergia (Brasília-DF) e a EmbrapaAlgodão (Campina Grande-PB), com o apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A programação completa e outras informações estão no site www.embrapa.br/cnpae. 
A Embrapa Agroenergia estuda três metodologias para destoxificação do coproduto: a microbiológica, a de extrusão e a que utiliza solventes. A pesquisadora Simone Mendonça conta que, até o momento, os melhores resultados foram obtidos como solventes, que conseguiram eliminar 80% da toxidez. Contudo, testes realizados com ovinos mostraram que é preciso obter uma redução ainda maior para que o produto possa ser oferecido aos animais.
Em escala laboratorial e combinando diferentes metodologias, a instituição de pesquisa já conseguiu aumentar o índice de redução do teor de ésteres de forbol para 90%. Os pesquisadores, agora, trabalham para obter os mesmos índices em escala piloto.
Pinhão-manso não tóxico
Estudos com ovinos realizados pela Embrapa Agroenergia comprovaram que o pinhão-manso é nutricionalmente adequado. As tortas de variedades não tóxicas (isentas de ésteres de formol) foram adicionadas ao concentrado de farelo de soja nas proporções de 20%, 40% e 60%. Em nenhuma delas houve perda de produtividade. “Constatamos que a qualidade da carcaça dos animais era tão boa quanto a dos que foram alimentados apenas com farelo de soja”, conta Simone.
Tanto Simone quanto Catarina ministram palestras sobre seus trabalhos na sessão sobre destoxificação de tortas do SiDAT, que acontece na tarde de 3 de julho. Além delas, o pesquisador Carlos Wanderlei Piler de Carvalho, da Embrapa Agroindústria de Alimentos, falará sobre processos de extrusão termoplástica para destoxificação da torta de pinhão-manso. A sessão abordará ainda as metodologias para redução das substâncias tóxicas da mamona, com palestras ministradas por Antônio Silvio do Egito, da Embrapa Caprinos e Ovinos, e Samireddypalle Anandan, do Instituto Nacional de Nutrição Animal e Fisiologia da Índia.
Congresso de Mamona, Simpósio de Oleaginosas Energéticas e Fórum Capixaba de Pinhão-manso
No mês de julho também acontece o V Congresso de Mamona. O evento científico será realizado do dia 16 a 19, em Guarapari/ES, e discutirá o avanço das pesquisas com diversas oleaginosas. Paralelamente, acontece o II Simpósio Internacional de Oleaginosas Energéticas e o I Fórum Capixaba de Pinhão-manso. 
Os eventos contam com o apoio do Incaper, vinculado a Secretaria de Agricultura do estado do Espírito Santo, Sudene, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Banco do Nordeste e da Petrobrás Biocombustível. 
A programação completa dos eventos podem ser obtidas em www.cbmamona.com.br e na Embrapa Algodão, pelo telefone (83) 3182-4305.

Nova variedade de pinhão-manso: produtividade 5 vezes maior, segundo Embrapa


Cultivar foi apresentada nesta terça, durante congresso sobre biodiesel em São Paulo
Nova variedade de pinhão-manso, com níveis de produtividade até cinco vezes superiores aos atuais, foi apresentada pela Embrapa Agroenergia, de Brasília (DF), na abertura do Biodiesel Congress, em São Paulo (SP), dia 26. Segundo o vice-presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Pinhão Manso (ABPPM), Mike Lu, a região Norte do país oferece as melhores condições para o cultivo da planta.
Em sete anos, a área cultivada caiu cerca de 50%. Atualmente, os níveis de produtividade alcançam pouco mais de 1,5 tonelada por hectare, conforme a ABPPM. O desafio, de acordo com especialistas, é a produção em escala comercial.
Data Edição: 27/06/2012
Fonte: Canal Rural

terça-feira, 19 de junho de 2012

US$ 650 é o preço de mercado do óleo de pinhão-manso e US$ 75, da torta


Estudo realizado pela JOil sobre a cadeia de valor do pinhão-manso estima que o preço de mercado do óleo bruto está na casa dos US$ 650,00/TM e o da torta US$ 75,00/Ton.
Este estudo foi baseado no histórico evolutivo da cultura do dendê na Malásia e Indonésia. Os estudiosos afirmam que atividade de cultivo e beneficiamento do dendê sofreu forte impulso após a agregação de valor ao subproduto (torta) e o mesmo deve acontecer com o pinhão-manso.
No cálculo da viabilidade econômica para cultivo de 10 hectares com obtenção de óleo bruto do pinhão-manso foram considerados 04 casos distintos, a saber:
Caso 1: Cultivando material genético de baixa qualidade e baixos tratos culturais;
Caso 2: Cultivando material genético de média qualidade e razoável tratos culturais;
Caso 3: Cultivando material genético de boa qualidade e bons tratos culturais; e
Caso 4: Cultivando material genético de alto desempenho, bons tratos culturais e agregação de valor ao subproduto (opção futurística).
A tabela abaixo apresenta os resultados da análise econômica.
Avaliação econômica de plantação de 10 hectares e produção de óleo bruto de pinhão-manso

Investimento Inicial/ha (US$)
Produção de grãos (tons/ha)
Produção de óleo (Tons/ha)
Receita
US$/ha
Lucro US$/ha
Pay back (ano)
IRR (%)
Valor Presente líquido (US$/ha)


A partir do 4º ano de cultivo



Caso 1
2.400
3,0
0,8
681
358
8,6
10%
19
Caso 2
3.500
5,0
1,5
1.200
665
7,0
17%
1.174
Caso 3
4.250
6,5
2,1
1.645
937
6,5
20%
2.254
Caso 4
5.250
8,0
2,6
2.262
1.404
5,7
25%
4.462

Este estudo prova que a fabricação de biodiesel a partir do pinhão-manso agrega menor valor à atividade em relação à comercialização do óleo bruto.
A JOil, sediada em Cingapura, que é apoiada por parceiros como Tata Chemicals Limited e Toyota Tsusho Corporation  e afirma ter desenvolvido com sucesso variedades de pinhão-manso  de alto rendimento com as  seguintes características:
- genética de boa ramificação; e
-  boa frutificação com colheitas múltiplas.
A JOil destaca-se no setor de pesquisa e inovação em pinhão-manso não somente no setor de desenvolvimento genético como também na evolução e melhoramento das práticas agronômicas de cultivo.
O potencial de rendimento da variedade JOil é o triplo das plantas silvestres e a JOil orgulha-se de ser uma das primeiras empresas a desenvolver um protocolo bem sucedido de propagação de clones de pinhão-manso por cultura em tecido. Essa tecnologia aplicada às suas variedades híbridas de alto desempenho tem a capacidade de gerar centenas de milhares de novas plantas com as mesmas características dos pais permitindo a formação de lavouras de pinhão manso homogêneas de alta produtividade.
Para mais informações sugerimos consultar o link:
http://www.jatropha.pro/PDF%20bestanden/WBM2012/sriram_srinivasan_13_14_00.pdf

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Pinhão-manso é o tema mais esperado no II Simpósio Internacional de Oleaginosas Energéticas


O Congresso Brasileiro de Mamona está em sua quinta edição e, conta com uma programação intensa sobre os trabalhos que estão ocorrendo nos diferentes segmentos da cadeira agroindustrial das culturas oleaginosas. 
O II Simpósio Internacional de Oleaginosas Energéticas (II SIOE) e o I Fórum Capixaba de Pinhão-manso (I FCPM) são eventos que estão acontecendo paralelamente ao congresso. 
Dentre as temáticas submetidas a debate durante o evento estão: “Tecnologias em uso para produção de biocombustíveis de biomassa e óleos vegetais”; “Mecanização da pequena propriedade rural”; “Tecnologias para produção de híbridos de mamona”; “Tecnologias de produção de oleaginosas no Semiárido brasileiro”; e “Experiências em consórcios agroecológicos”. Entretanto o assunto mais esperado é a apresentação do tema “Resultados de pesquisa e avanços no cultivo de pinhão-manso”
Outro importante evento acontecerá dia 17 de julho cuja temática central será “Políticas públicas para produção do biodiesel no Brasil”, com o representante da Casa Civil da Presidência da República, Rodrigo Rodrigues. O Chefe-geral da Embrapa Algodão, Napoleão Esberard, fará o encerramento das conferências no dia 19, falando sobre “Mamona, produto estratégico para o negócio agrícola do Semiárido brasileiro”. 

sexta-feira, 15 de junho de 2012

A transpiração do pinhão-manso


Reproduzimos o post publicado pela FAPESP intitulado O suor do pinhão-manso que traz um resumo sobre pesquisa da evapotranspiração nesta cultura.
A necessidade de aferir de forma científica o consumo de água do pinhão-manso, planta com frutos de alto potencial para produção de biodiesel, levou pesquisadores da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da Universidade de São Paulo (USP) em Piracicaba, no interior paulista, a planejar e construir seis lisímetros de pesagem, equipamentos que medem a evaporação do solo e a transpiração das plantas, a chamada evapotranspiração. Sob a coordenação do professor Marcos Folegatti, o doutorando Danilton Flumignan construiu os lisímetros com financiamento da FAPESP. Cada lisímetro é composto por um tanque instalado no solo sobre um sistema de pesagem. Dentro de cada tanque são colocadas 25 toneladas de terra e apenas uma planta de pinhão-manso. A variação de massa no sistema de pesagem determina a transpiração.  “Queremos verificar qual o consumo de água do pinhão-manso”, diz Danilton. “Para isso, vamos estudar a planta com dois tipos de irrigação, gotejamento e pivô central, além da condição de não irrigação. É um acompanhamento que deverá durar cerca de oito anos”, diz.

Abaixo segue o post  intitulado Lisímetro de pesagem direta publicado no site da ESALQ em março/2012
O mundo encontra-se em uma fase de mudança da matriz energética. As fontes limpas e renováveis de energia são cada vez mais utilizadas, objetivando-se reduzir os impactos ambientais e devido ao caráter finito das reservas de petróleo. Dentre as diferentes oleaginosas empregadas para a produção de biodiesel, o pinhão-manso (Jatropha curcas L.) tem se apresentado como alternativa. Segundo o engenheiro agrônomo Danilton Luiz Flumignan, pesquisador da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (ESALQ/USP), a planta poderá se tornar uma boa fonte de biocombustível.
Apesar de ser uma espécie ainda não domesticada, cujo conhecimento técnico/científico é reduzido, o pinhão-manso possui características atrativas, como, por exemplo, alto rendimento de óleo, o qual poder ser facilmente convertido em biodiesel líquido, com especificações que atendem aos padrões exigidos pelos mercados dos Estados Unidos e Europa. Além disso, possui bom desempenho no aproveitamento e recuperação de áreas degradadas e é considerado exigente em insolação, tolerante a seca e à baixa fertilidade dos solos. "Apesar de acreditar-se que o pinhão-manso seja uma planta tolerante a seca, isso ainda não foi devidamente estudado no rigor do âmbito científico e, portanto, não implica dizer que a mesma não irá produzir mais se receber mais água, como por irrigação. Embora haja muita especulação a respeito do consumo hídrico do pinhão-manso, na realidade pouco se sabe de fato e, portanto, o conhecimento atualmente disponível ainda é escasso e constitui um dos principais motivos que inviabilizam a exploração desta cultura no mundo", afirma Flumignan.

Falta Água
Um dos maiores impasses do setor agroenergético atualmente é o fato de que o aumento na produção de biodiesel irá aumentar a pressão pelo uso da água. Para se ter uma ideia, a irrigação é responsável pela retirada de, aproximadamente, 70% de toda água doce no mundo. "A sociedade encontra-se diante de uma transição bastante tênue: de um lado é preciso aumentar a produção de biodiesel e, do outro, tanto nos cultivos sem irrigação, quanto nos irrigados, é preciso otimizar o aproveitamento dos recursos hídricos, minimizando os impactos provocados. Para isso, é de suma importância conhecer o consumo hídrico dos cultivos", explica.
Segundo o pesquisador, o consumo hídrico de uma determinada cultura nada mais é do que a sua evapotranspiração, ou seja, a quantidade de água que é transferida para a atmosfera por evaporação do solo e da vegetação molhada após eventos de chuva ou irrigação e, também, pela transpiração da planta. "A evapotranspiração pode ser medida com satisfatória acurácia e resolução temporal utilizando lisímetros de pesagem. Basicamente, na lisimetria de pesagem, a evapotranspiração é obtida por meio de um sistema de pesagem que monitora a variação da massa de um bloco de solo isolado dentro de um tanque, no qual é cultivada a cultura de interesse", explica. Como a dinâmica do consumo de água do pinhão-manso sob condição irrigada e não irrigada ainda é pouco conhecida, Flumignan desenvolveu durante o Doutorado em Irrigação e Drenagem na ESALQ, uma pesquisa para permitir o estudo do consumo hídrico da cultura. O objetivo da pesquisa foi construir seis lisímetros de pesagem direta que poderão agora ser utilizados para estudar a evapotranspiração do pinhão-manso cultivado sem irrigação e com irrigação por pivô central e gotejamento.
No trabalho, orientado pelo professor Marcos Vinícius Folegatti, do Departamento de Engenharia de Biossistemas (LEB) da ESALQ, foram construídos os lisímetros e também avaliou-se a influência do vento e da temperatura do ar nos medidores. Os lisímetros, cujas massas chegam a quase 30 toneladas, necessitaram um ano para serem construídos. Depois de testá-los no campo, Flumignan afirma que os seis lisímetros de pesagem direta apresentaram qualidade suficiente para determinar a evapotranspiração do pinhão-manso nas escalas horária e diária, sem sofrer influência do vento ou da temperatura do ar.

Pinhão-manso como solução em Bioenergia


Reproduzimos post veiculado no Centro Nacional de Referência em Pequenas Centrais Hidrelétricas - CNRPCH do Ministério da Educação como tema Bioenergia: pinhão-manso como solução.
O biocombustível (combustíveis produzidos a partir de fontes renováveis) tem ganho muito espaço na matriz energética brasileira. Porém, o desenvolvimento de processos que viabilizem o uso, e a diminuição dos custos de utilização dessas fontes alternativas, é ainda uma barreira a ser vencida.
Uma iniciativa para torná-las uma solução viável do ponto de vista econômico é o projeto de pesquisa Aproveitamento integral da semente do pinhão-manso para a obtenção de biodiesel. Apoiado pela Fapesp, o trabalho concluiu que o pinhão-manso (Jatropha curcas), árvore da família das euforbiáceas e bastante comum no Brasil, pode ser excelente opção renovável.
O pesquisador Kil Jin Park, da Faculdade de Engenharia Agrícola da Universidade Estadual de Campinas FEAGRI/Unicamp), diz que a cadeia produtiva de biodiesel é composta em torno de 85% pelo óleo de soja. A introdução do óleo de pinhão-manso poderia, portanto, ajudar a evitar possíveis desabastecimentos, visto que a soja é primordialmente direcionada para fins alimentícios.
“O óleo das sementes do pinhão-manso é facilmente extraído por prensagem contínua e pode ser convertido em biodiesel por meio de transesterificação, inclusive pela rota etílica. Existe a possibilidade também da extração do óleo por solvente, com maior rendimento e consequente produção de farelo”, afirma.
Além de possuir alto teor de óleo, o pinhão-manso torna-se bastante nutritivo após passar por tratamento de detoxicação das sementes, para isentá-las de compostos tóxicos como os ésteres de forbol, que são inflamatórios naturalmente presentes em sua composição. Esse processo possibilita seu uso também como ração animal.
Fonte: Ambiente Energia

quarta-feira, 13 de junho de 2012

60.000 m² é a nova sede da SG Biofuels em San Diego, Califórnia - USA


Expansão da sede e centro de pesquisa genômica e apresentação de nova roupagem da SG Biofuels

O presidente da SG Biofuels (SGB) anunciou a ampliação de sua sede corporativa e do centro de pesquisa genômica em San Diego, Califórnia. O anúncio estende também para a mudança de visual (logotipo) que agora enfatiza sua liderança em reprodução, genômica e biotecnologia voltadas desenvolvimento de culturas energéticas de alto desempenho visando atende à crescente demanda do mercado. 

Agora a área da empresa totaliza cerca de 60.000 metros quadrados entre laboratório e escritório. As novas instalações dão suporte aos avanços comerciais, incluindo a produção de sementes para atender ao contrato de cultivo comercial de 10.000 hectares de pinhão manso na Guatemala. As ampliações contemplam a implantação do chamado Centro de Conhecimento JMax™ no Brasil e na Índia cujo objetivo é o desenvolvimento de híbridos de elite de pinhão manso. 
A expansão consolida a ambição da empresa de estabelecer uma plataforma de classe mundial com o aperfeiçoamento da cultura com foco na biotecnologia vegetal e genômica. 
O apoio no desenvolvimento de cultivares de elite aclimatadas às diversas regiões do globo capitaneadas pela SGB terá conta com o suporte do novo centro de pesquisa em San Diego onde serão empregado a biotecnologia em genótipos já selecionados objetivando acelerar o processo de transferência de características desejáveis por meio da aplicação de avançadas técnicas e ferramentas, inclusive com emprego dos marcadores moleculares, que permitirão reduzir o ciclo reprodutivo e acelerar o tempo de disponibilização dessas variedades ao mercado. 
A nova sede enfatiza a nossa liderança da SGB em sementes, genómica e biocombustíveis. O novo logotipo da SGB reflete o espírito de equipe global e dinâmica global dos seus mais de 70 colaboradores focados em criação, genômica vegetal, agronomia, produção de sementes e prestação de serviços, impulsionado pela missão de atender aos anseios de seus clientes na busca por produção de grandes volumes de óleos vegetais de baixo custo, biomassa e as alternativas para o combustíveis fósseis. 
Estamos em plena expansão em todos os aspectos do nosso negócio e estamos entusiasmados por ter uma sede e centro de pesquisa que podem apoiar plenamente as nossas operações globais e as necessidades dos nossos clientes - declara Kirk Haney - Presidente da SGB. 

Fonte:  info@sgbiofuels.com 

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Entenda o que é reguladores de crescimento vegetal: a grande promessa para viabilizar o cultivo do pinhão manso

Os reguladores de crescimento é a grande promessa para aumentar a produtividade e contribuir para a viabilização econômica da cultura do pinhão manso. 
Existem no mercado vários tipos de reguladores de crescimento vegetais com aplicações diversas. Para estimular a floração e consequentemente promover o aumento da produtividade, a Benziladenina vem se destacando nos estudos por apresentar características favoráveis à melhoria do rendimento em grãos na cultura do pinhão manso, a saber:
- é um produto facilmente encontrado no mercado;
- de fácil aplicação;
- que apresenta boa resposta na planta; 
- o volume aplicado apresenta bom rendimento por hectare; e
- seu preço de mercado é relativamente baixo.  
Assim pesquisadores acreditam que a aplicação do BA na cultura do pinhão manso oferece excelente relação custo/benefício e permitirá alcançar altos rendimento com baixo custo.
Estudos estão sendo conduzidos por diversos institutos de pesquisas, no Brasil e no exterior, para consolidar os resultados; provar sua viabilidade; dominar o processo; e, por fim, transferir tecnologia para o campo.   

Veja abaixo mais detalhes sobre os reguladores vegetais
As citocininas formam o grupo dos reguladores vegetais responsáveis pela divisão e diferenciação celular, além de participar no controle do desenvolvimento e envelhecimento ou senescência das plantas, na germinação de sementes de algumas espécies, na maturação dos cloroplastos (sede da fotossíntese e formação do amido), entre outros.
O nome citocininas foi dado ao grupo de substâncias com ação semelhante à cinetina, um regulador de crescimento oriundo da degradação do DNA em altas temperaturas, capaz de induzir a divisão celular.
A primeira citocinina natural a ser descoberta foi a zeatina, isolada a partir do endosperma de milho e é a citocinina mais abundante nas plantas.
A maioria das citocininas, utilizadas comercialmente, são sintéticas, sendo que as principais são a benziladenina (BA), também chamada de benzilaminopurina (BAP), e a tetrahidropiranilbenziladenina (PBA).
As citocininas são produzidas principalmente no meristema apical das raízes, mas também podem ser sintetizadas nas partes aéreas das plantas, folhas jovens, sementes e frutas em desenvolvimento, embora isto não esteja bem claro.
O transporte pode ocorrer via xilema e floema. A degradação é feita pela enzima citocinina oxidase.
Atualmente, as citocininas têm sido amplamente utilizadas no cultivo “in vitro” de plantas, com o objetivo de multiplicar o material propagativo. Dentre as citocininas mais usadas, a benzilaminopurina (BAP) é a que tem sido utilizada para a maioria das espécies, em concentrações que variam de 1,0 a 8mg L-1, dependendo da espécie e da cultivar utilizada.