quarta-feira, 26 de setembro de 2012

SG Biofuels anuncia a viabilidade econômica do pinhão-manso - destaque em 2012



Veja abaixo os aspectos econômicos creditados ao pinhão-manso, as perspectivas de mercado futuro para o setor e resultados de avanços anunciados por institutos internacionais renomados e por empresa que investe em alta tecnologia para o desenvolvimento da cultura que estão sendo destaque em 2012.
A entrada no mercado de novas cultivares de elite sinaliza que o pinhão-manso será uma das matérias-primas mais promissoras e viáveis para atender a demanda mundial das indústrias de biocombustíveis.
O mercado mundial de biocombustíveis deve chegar a US$ 280 bilhões até 2022, segundo o instituto Pike Research(*). O mercado total de combustível renovável está previsto para crescer sozinho em mais de US$ 100 bilhões ao longo da próxima década, exigindo a produção de mais de 30 bilhões de galões (ou seja, 114 bilhões de litros / 1 galão americano = ~ 3,79 litros) de combustível sustentável por ano. Além disso, estima-se que a indústria bioquímica deva apresentar um crescimento, até 2025, na ordem de US$ 250 bilhões a US$ 500 bilhões. O pinhão-manso tem sido apontado como uma das oleaginosas mais viáveis para atender a essa demanda.
Para atender a demanda anual de 114 bilhões de litros será preciso cultivar  45 milhões de hectares (área equivalente à metade de todo o estado do Mato Grosso e 1,5 maior que a Itália). Isso considerando uma produtividade média de 2,5 toneladas de óleo por hectare ano – entrada das novas cultivares de elite.
A Pike Research prevê que o pinhão-manso contribuirá significativamente para o mercado mundial de biodiesel e bioquerosene até 2014. O relatório da Bloomberg New Energy Finance estima que esta oleaginosa se tornará a primeira cultura energética a atingir paridade de custos com o combustível de aviação à base de petróleo.
Este movimento é em grande parte impulsionado pela viabilidade econômica da cultura. A empresa SG Biofuels anuncia que seus híbridos de elite de pinhão-manso podem produzir óleo bruto a menos de US$ 99 por barril (equivalente a R$ 758,00 por litro – considerando o dólar a R$ 2,02). Isto é o reflexo do melhoramento e do emprego da biotecnologia, aplicados na cultura do pinhão-manso por essa empresa, gerando uma combinação de baixos custos de produção (os custos de utilização do solo são de 10% a 20% menores que os utilizados para culturas alimentares) e aumento no rendimento da cultura.
(*) Pike Reseach é um renomado instituto especializado internacionalmente em pesquisa de mercado, dimensionamento e previsão para o setor de energias renováveis.


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