O
consórcio é uma prática relevante ao produtor.
Ele proporciona a cobertura do solo mantendo a umidade, minimizando o
aparecimento de plantas daninhas e principalmente, diversificando e gerando aumento da renda do produtor por área cultivada, além de otimizar a mão de obra
familiar no caso da agricultura familiar..
Os
principais consórcios indicados para o cultivo do pinhão manso são os das
culturas alimentares, tais como: milho, amendoim, feijão, arroz e hortaliças. Outra opção é o gado bovino e ovino.
Além
dos benéficos ambientais, o consórcio de pinhão manso com culturas alimentares
contribui para garantir a segurança alimentar.
O
consórcio do pinhão manso e ovino, para produção de proteína animal, é mais indicado
para a agricultura familiar: otimizando sua área de cultivo para complementação da renda.
Citamos
em artigos anteriores que as pesquisas sobre a domesticação da cultura estão
avançando a passos largos e um dos desafios é o desenvolvimento de cultivar
atóxica de alto rendimento; esta é uma das linhas de pesquisa da Embrapa.
Neste
caso, a torta atóxica agregaria ainda mais valor à propriedade rural dos agricultores
familiares contribuindo para viabilidade a criação de pequenos animais, tais como: galinhas, porcos e peixes.
O
consórcio é realizado após o plantio do Pinhão-Manso e deve-se manter distância
de 1,0 m entre a linha de pinhão-manso e a da cultura consorciada para que não
haja a competição entre elas por água e nutrientes.
No momento de escolher a espécie que será consorciada com o pinhão manso, lembre-se, pinhão manso é uma planta pioneira, portanto não suporta
sobreamento.
O consórcio do pinhão manso com plantas da mesma família - Euforbiaceae (Exemplo: mandioca) não é muito indicado pois uma cultura pode transmitir doenças para a outra, mas cultivos consorciados de pinhão manso com mandioca no município de Novo Repartimento-PA/Brasil produziu bons resultados.
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